Doença de dupuytren
O que é a doença de Dupuytren?
Na Doença de Dupuytren – ou moléstia de Dupuytren – ocorre o espessamento da fáscia palmar, estrutura localizada sob a pele da palma da mão e dos dedos.
Trata-se de uma desordem proliferativa do tecido conjuntivo, que é definida pelo aparecimento de nódulos e cordas na aponeurose palmar da mão.
Pode ser palpável até mesmo pelo próprio paciente, progressivamente causa retrações nas articulações dos dedos, mais frequentemente no anelar e no dedo mínimo.
Essas retrações e contrações tendem a ser rígidas e, portanto, não redutíveis.
No entanto, o grau de retração e déficit de mobilidade pode ser incapacitante para o paciente, que pode sentir dificuldade para estender os dedos e pegar objetos. Além do acometimento estético, pode dificultar até mesmo movimentos para cumprimentar as pessoas.
Além das mãos, outras partes do corpo podem serem afetadas.
O diagnóstico é feito pelo médico especialista em mãos praticamente com o exame físico.
Causas e surgimento da doença de Dupuytren
Afeta predominantemente homens, caucasianos, de meia-idade (50–70 anos) e pode estar relacionado ao tabaco, alcoolismo ou diabetes.
Existe um componente importante hereditário, de modo que parentes diretos tem maior chance em desenvolver essa patologia.
Frequentemente acometem os dedos anelar e mínimo. Mas outros dedos ou outras partes da mão também podem ser comprometidos. Lesões bilaterais ocorrem em cerca de 50% dos casos.
Qual tratamento?
A doença de Dupuytren não se remete espontaneamente.
Requer a avaliação de cada caso por um ortopedista especialista em mãos para o direcionamento da melhor terapia.
Fisioterapia e seguimento médico nos casos de contratura mínima, sem comprometimento da função são as escolhas iniciais. Nos casos em que ocorrem dificuldade funcional e evolução do quadro, opta-se pelos tratamentos mais invasivos para a soltura dos cordões retraídos, de maneira cirúrgica.